Quanto a mim, pretendo voltar a escrever. Resumidamente digo que senti falta e que escrever subitamente assim de madrugada foi um deleite que não experimentei por certo tempo. Se foi bom o que aqui escrevi não sei, mas como o artigo que publiquei, esse texto também é um filho, logo pra mim será sempre maravilhoso.
terça-feira, 20 de março de 2012
O Rubro-Negro e Eu em Banho-Maria
Quanto a mim, pretendo voltar a escrever. Resumidamente digo que senti falta e que escrever subitamente assim de madrugada foi um deleite que não experimentei por certo tempo. Se foi bom o que aqui escrevi não sei, mas como o artigo que publiquei, esse texto também é um filho, logo pra mim será sempre maravilhoso.
domingo, 18 de março de 2012
BEM QUE ELE DISSE QUE IA BEM CONTRA O VASCO
“- Meu primeiro gol como profissional foi contra o Vasco, em 2005, e o placar foi 2 a 2 (Atuava pelo Flamengo). Em 2009, quando jogava na Portuguesa, vencemos por 1 a 0 e fiz o gol. Meus amigos até brincam que contra o Vasco eu sempre faço gol e vou bem. Agora o momento é diferente, mas espero ajudar o Botafogo. Se eu fizer um gol vai ser legal.”
A fala é de Fellype Gabriel, hoje ele acrescenta mais um jogo para a sua galeria de bons jogos contra o Vasco. Se já seria legal um gol, imagine três!? Foi o grande nome do jogo, dois gols de oportunismo e um de grande categoria.
O jogo foi bastante movimentado, os dois times, apesar de não mostrarem muita técnica, demonstravam muita vontade e se doavam bastante em campo, muito disputado no meio de campo. Apesar deste equilíbrio, o Vasco estava mais organizado e saia com melhor qualidade o Botafogo era muito mais transpiração do que inspiração. Porém em uma jogada organizada pela direita Elkesson cruzou rasteiro para dentro da área, um jogador do Vasco desviou sem força e a bola sobrou à feição para Fellype Gabriel finalizar com grande categoria. 1x0 Botafogo. Apesar do gol o Vasco permanecia melhor em campo, mais organizado, com o jogo fluindo melhor, porém em uma tabela confusa entre Elkesson e Fellype Gabriel, contando com uma falha grotesca do zagueiro vascaíno (me perdoem, mas não sei o nome do cidadão) a bola sobrou e Fellype finalizou com oportunismo ampliando a vantagem alvinegra.
No segundo tempo o Vasco foi para o abafa e conseguiu um belo gol em grande cobrança de falta. A partir do seu gol aumentou a pressão e criou mais uma boa chance e ficou nisso. Depois daí o jogo ficou morno, o Botafogo controlou melhor o meio de campo e passou a tocar a bola com mais qualidade. A substituição de Herrera por Jobson foi bem feita, Jobson deu mais movimentação ao ataque e atrapalhou bastante os zagueiros vascaínos, sem contar que sua melhor técnica ajudou o Botafogo a criar melhores chances, numa delas, um lateral cobrado por Elkesson, entrou com a bola na área, rolou para o meio e Fellype fez o seu terceiro. O pênalti marcado para o Vasco (mal marcado) deu a chance para os vascaínos voltarem para o jogo, mas Juninho bateu mal e Jefferson (melhor goleiro brasileiro atualmente) pegou.
Daí por diante o Vasco perdeu força e o Botafogo passou a controlar o jogo, trocando passes no meio campo e criando as melhores chances, se tivesse mais precisão nos contra ataques poderia ter vencido por 4 ou 5x1.
Um bom jogo, movimentado, disputado com muita disposição pelas duas equipes que poderia ter sido prejudicado pela péssima arbitragem. O lateral esquerdo do Vasco deu um carrinho por trás no inicio do jogo em Herrera, deveria ter sido expulso, mas só recebeu amarelo. Diego Souza deu um carrinho sem nenhum propósito e razão no goleiro alvinegro, deveria ter sido expulso e só ganhou o amarelo, no segundo tempo fez uma falta por trás em Andrezinho matando um contra ataque, deveria ter sido expulso e mais uma vez não foi. Antonio Carlos que tentou uma cabeçada no jogador vascaíno deveria ter sido expulso e também não foi, por fim o pênalti bizarramente marcado, Marcio Azevedo corta a bola e o jogador do Vasco vem pulando e virando o corpo antes de sofrer o contato, contato que não foi forte o suficiente para derrubá-lo. Péssima arbitragem, Zero fácil para este árbitro.
Os destaques do time foram Fellype Gabriel, Andrezinho (que organizou bem o meio campo alvinegro), Renato (a regularidade de sempre, uma boa opção para saída de bola com qualidade), a zaga foi segura na maior parte do tempo e Lucas sempre é uma boa opção de ataque.
Boa vitória contra um forte adversário, que o time mantenha a pegada para as próximas partidas, na quarta tem jogo decisivo, precisamos vencer e bem.
Abraços e boa noite!!
segunda-feira, 12 de março de 2012
A volta por cima?
quinta-feira, 8 de março de 2012
HISTÓRICO!
O Fluminense foi a La Bombonera e não teve piedade do Boca, o tão temido Boca, invicto a 36 jogos, sem levar gols a 4 jogos, com Román Riquelme.
Quase 4 mil tricolores tomaram as ruas de Buenos Aires e fizeram muito barulho, algumas vezes abafando a torcida do Boca, que com a derrota já ia deixando o estádio com 35 minutos do segundo tempo. Uma noite histórica para o Fluminense e para mim, um grande presente de aniversário. Como esquecer essa noite em que completei 22 anos?
A partida não foi difícil, Deco teve uma exibição de gala, além de Fred e Wellington Nem. A defesa tricolor, tão contestada, foi muito bem, principalmente com Digão que se mostrou bastante seguro. Os volantes também tiveram uma participação muito boa, a entrada de Valencia no time está dando muito mais segurança a defesa. E Diego Cavalieri, quando exigido, foi perfeito.O Boca não é o mesmo Boca de 2008, mas é sempre o Boca, principalmente na Bombonera. E por isso essa vitória tem que ser tão valorizada, o Tricolor foi o quarto time brasileiro a vencer no mítico estádio (antes só o Santos, Cruzeiro e o glorioso Paysandu).
É isso, amigos. Ainda faltam 12 jogos para o título da Libertadores, mas uma vitória como essa dá muito mais confiança ao time e a torcida.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Hoje é dia de calar a Boca!
Fluminense e Boca se enfrentaram poucas vezes na história, um amistoso lá atrás em 1956, no Gasômetro (antigo estádio do San Lorenzo), onde o Boca venceu por 3x1. Em 2008, Fluminense e Boca fizeram aquela eletrizante semi-final da Libertadores com um empate na Argentina, 2x2 no estádio El Cilindro, do Racing, e a vitória por 3x1 do Fluminense no Maracanã para quase 100 mil pessoas que classificou o Tricolor para a final. Ou seja, até hoje, foram 3 jogos, uma vitória para cada e um empate. Cada time marcou 6 gols. Um confronto curto, mas equilibrado.
O clima na Argentina é de guerra, o Boca vem com sangue nos olhos, tratando o jogo da fase classificatória quase como uma final, graças ao que aconteceu a 4 anos atrás. A imprensa diz por lá que o Tricolor só foi a final em 2008 pois não jogou na Bombonera e o goleiro Migliori falhou em um gol do Thiago Neves, único tricolor que esteve naquela semi-final e vai estar em campo hoje, que empatou a partida de ida.
Então Fluminense, hoje é o dia de mostrar a eles que estão errados. Vamos lá, entrar em campo sem medo, sem sentir o peso da torcida adversária. O Fluminense é maior que todos, vamos ter quase 3 mil torcedores lá na área de visitantes apoiando sem parar também. Hoje é dia de não tirar o pé da dividida, é dia de entrar com tudo. Temos jogadores cascudos, que já jogaram Libertadores, Champions League, Mundial. Vamos Fluminense, com garra e com raça.