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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Retrato de uma crise

A Seleção entrou em campo mais uma vez, contra a gloriosa Bósnia(!!!), na Suíça(!!!!!!!!!!!!). 2 a 1, Brasil ganhou. Nunca vi um resultado tão mentiroso. Aí diz o Galvão, "mas o Brasil teve posse de bola igual ao Barcelona". Se posse de bola ganhasse jogo, os gandulas eram campeões do mundo. Muitas discussões e questionamentos sobre o Mano Menezes, que eu acho que não tem condição de um cargo desse tamanho. Mas no Brasil ninguém tem, e os que já tiveram condição já foram técnicos da seleção e querem o Ricardo Teixeira pelas costas, além de estarem a anos-luz da qualidade que tinham quando chegaram à seleção (Vanderlei e Felipão). Mas isso é papo pra um artigo inteiro, vamos falar do jogo.

O time que entrou em campo: Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Sandro, Hernanes, Fernandinho e Ronaldinho; Neymar e Leandro Damião. Assim, com todo o respeito, joga esse meio do campo inteiro no lixo!!!!! Se sobrar alguém, sobra o Hernanes. A seleção tem plenas condições de ter um esquema tático definido, e com ofensividade, como tanto dizem. Mas ofensividade não é ter 2 segundos-volantes, um peso-morto e 2 atacantes, com um volante cintura dura e um buraco no meio; cobertura falha nas laterais, etc. Mas aí entra na famosa questão: "Então leva quem?". Juro, não é possível que ele veja no Ronaldinho e no Fernandinho o que não vê no Alex, do Corinthians, e no Anderson. É fácil de ver. O equilíbrio de um time passa pela ocupação de espaços, mas por jogadores que saibam fazer cada coisa. Nenhum time com acúmulo de função dá certo. E daí o Brasil entrou em campo com os 11 que eu escalei lá em cima. Hernanes recuado, Fernandinho como meia, Ronaldinho como peso-morto. E foi aquele jogo ridículo. Pra que ter 67% de posse quando as finalizações da Bósnia foram muito mais perigosas? E uma seleção que erra quase 50 passes num jogo não merece passar da primeira fase da Copa do Mundo. A Copa tá há 2 anos e a seleção não tem nem um esboço de time. Preocupante. Sabe por que a Holanda e a Alemanha são as favoritas da Euro e pra Copa até agora? Porque em 2006 começou o trabalho de renovação, mas direito. Jogadores a fim, mas treinados com profissionalismo, etc, etc. E aqui a gente tem o que? Calendário um em cima do outro, chega, faz um coletivo e joga, só joga e treina na Europa. A seleção virou uma modelo, só desfila por aí. Não tem mais o mínimo resquício de esporte. Pra mim, virou circo. Os jogadores moram na Europa, dão uma esticadinha, fazem um bico na seleção e foda-se. Não é assim que funciona.

A seleção treinando e jogando no Brasil, os jogadores estariam próximos da pressão, teriam uma identificação, e a coisa fluiria. Ou vocês acham que o Zico, o Romário, o Ronaldo, eram menos ídolos porque tavam lá fora? Não. A cabeça era outra. O quadro hoje é vergonhoso. Além de popstars, os jogadores (e isso é um problema crônico do futebol brasileiro) não tem o mínimo de técnica necessária, o jogar de cabeça em pé, o bom senso que deveriam ter. Erram passes de meio metro e não sabem voltar pra marcar. Não sabem a hora de driblar, chutar ou cruzar. E ninguém faz nada e não fará, o Ricardo Teixeira não tem concorrente na CBF, além de agora criar outra cobra (Andrés Sanches) pra fazer a sucessão. E estamos aí, entregues à sacanagem. Em vez de 8 estádios para a Copa, 12. O maior estádio do mundo só receberá a seleção se ela chegar à final. O Brasil tinha que jogar todos os jogos no Maracanã e foda-se. Você que a gente prefere o quê? Politicagem e o Brasil campeão no Amazonas um um Maracanã lotado, sufocando, a cara do Brasil? Não vem turista pra ver jogo em Natal, em Brasília. Dentre outras muitas coisas. Mas voltando pra dentro das quatro linhas...

Falha do Julio Cesar. Tá, ok. Mas gostaria de lembrar que goleiro, já dizia o Romário, não é posição, é profissão. O Jefferson tá bem, o Fernando Prass também (e eu levaria os dois), mas o Julio Cesar ainda é o titular e ponto. Eu acho. Nas laterais, sem muita discussão. Se bem que eu não levo o mínimo de fé nos reservas. Adriano, que só tá lá porque tá no Barcelona. Mas também no Brasil, ninguém empolga. Fica difícil. Talvez a opção fosse o Fábio, do Manchester. Na direita, fica difícil. o Fagner não tem maturidade para seleção, Léo Moura é irregular e tá velho, e não tem mais ninguém numa fase digna de convocação. Fica uma lacuna; Na zaga, aí tá tudo bem, não tem o que falar. Talvez o Dedé merecesse ser titular, mas mesmo assim, não tenho críticas sérias a fazer.

Mas aí chega a parte mais importante do time, aquela que define o time bom do time ruim. Aquela que é o cartão de visita do time, e aquela que a gente, hoje, tá mais feia que puta da Praça Mauá. O meio-de-campo. Sandro, Hernanes, Fernandinho e Ronaldinho. De coração, joga todo mundo no lixo, com os reservas, e deixa só o Hernanes. E mesmo assim, não seria necessariamente titular. O Ganso tá recuperando a bola, acho que vale uma convocação. O Ronaldinho não consegue ganhar de um defensor do Nova Iguaçu, tá fora de discussão; E aí vem a dúvida: O Lucas Leiva tá machucado, quem vai ser o volantão, o "serviço sujo" da seleção. E eu te digo: Anderson. Nada de Sandro. Anderson. Não é possível que ele veja um e não veja o outro. Junto a ele, poderia ser o Hernanes, ou naquela posição de terceiro homem do meio. No banco, talvez alguns desses jogadores ficassem. E aí a meia. O Alex tá lá no Corinthians jogando muita bola e ninguém viu. Eu levaria o Juninho, mas ele se aposentou da seleção. Talvez o Oscar fosse uma boa opção também. O Lucas poderia ser opção para meio e ataque. E uma boa opção.

Comando do ataque, temos possibilidades. Eu não gosto do futebol do Robinho, assumo isso. Mas num esquema pronto, sem acúmulo de função e obrigação de ser criativo, coisa que ele não é, o Robinho cairia muito bem na seleção. Neymar é titular e ponto. Anda meio perdido no marketing mas é o cara e acabou. Damião é um bom centroavante, tem futuro e acho que tem que ficar, mas o Fred tá merecendo. O Hulk pode ser uma terceira opção pra centroavante, mas nada além disso. Se o Adriano estivesse a fim, não tinha Fred e nem Hulk, mas, fazer o que... E no fim, um esquema tático.

Com esses jogadores que eu citei, você consegue montar um time de diversas formas: 4-4-2, com 2 volantes e 2 meias, 1 volante e 3 meias, losango, 2 volantes, um meia mais fixo e outro solto, encostando no ataque e caindo pelo lado, etc. 4-3-3 com 2 pontas de ofício ou 2 que voltam, como um 4-5-1. E os mesmos 11 que entram em campo podem variar entre essas formações, porque tem qualidade para tal. Falta só que a CBF trate a seleção como um time de futebol profissional e o técnico da seleção aprenda uma pouco mais sobre futebol. Mas estamos aí, só opinando, e torcendo pelo melhor. Temos 2 anos pela frente. E que todos os Orixás nos protejam até lá!!!

É tempo de sorrir, sorria!

"Amigos, a humildade acaba aqui."

Com essas palavras do lendário Nélson Rodrigues venho dizer que finalmente o Fluminense venceu e convenceu. Nada como um bom e velho freguês pela frente para colocar o Tricolor de volta nos eixos. Sim, o Vasco é um dos mais antigos fregueses do Tricolor, apesar de nos últimos anos isso ter se invertido um pouco. Um pouquinho de pesquisa e chegamos a época áurea do Vasco, aquele Vasco do Expresso da Vitória, das décadas de 40 e 50, um dos maiores times de futebol que o país já viu. E sim, aquele Vasco era freguês de carteirinha do "Timinho" do Fluminense, aquele que jogava feio mas vencia. Sim, durante a década de 70 e 80 nós podíamos entrar com o time de juniores contra o Vasco que a vitória era garantida. Narciso Doval, veio lá da Argentina emesmo na prorrogação, fez um gol que todos já sabiam que ia sair e nos deu o Carioca de 76. Edinho, com a benção de João de Deus, nos deu o título de 80. Romerito veio do NY Cosmos para o Rio de Janeiro ser campeão Brasileiro contra o Vasco. Sempre foi a nossa sina vencer o Vasco. E parece que está tudo voltando aos eixos depois das décadas de 90 e 2000 tenebrosas que nos fizeram inclusive ser ultrapassados pelo Gigante da Colina em vitórias no confronto.

Perdemos na fase de grupos para o Vasco com uma atuação horrorosa da arbitragem. Fiquei muito chateado, a ponto de não querer escrever nada aqui pois o blog teria que ser censurado para maiores de 18 anos. E a minha revolta demorou para passar. A classificação foi chorada, a vitória nos penaltis contra o Botafogo (o freguês tricolor de mais longa data) podia ter vindo no tempo normal e terminar com o incômodo jejum de vitórias em clássico, mas não, a vitória foi reservada para a final, para o Vasco.

Não tenho muito o que dizer sobre o jogo, apenas que foi um massacre. O Fluminense fez o que se espera dele e a única crítica que eu tenho a fazer é que o Abel não precisava tirar toda a velocidade do time nas substituições, isso fez a gente perder os contra-ataques e sofrer um sufoco desnecessário no fim. Mas fora isso fomos perfeitos.

Agora que venha o Boca Juniors. Que venha a Taça Rio. Que venha a Libertadores!

É isso, amigos.

"Mas, dizia eu no começo que a nossa humildade para aqui."

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Vergonha em São Paulo

Mesmo com atraso, venho falar do fato ocorrido na ultima semana em São Paulo. Na apuração do carnaval, alguns membros das escolas de samba protagonizaram o maior vexame da historia do carnaval paulista.


Não parece, mas isso tem muito a ver com o futebol em si. Como podemos ver na imagem acima, torcedores da Gaviões da Fiel foram os maiores protagonistas do ocorrido no Anhembi. Após a escola receber uma nota inferior (a pior do carnaval), os torcedores ficaram irritados e ameacaram partir para cima dos jurados, com a confusão criada por um membro de outra escola, os membros da Gaviões aproveitaram para fazer uma verdadeira baderna. Antes do final da apuração e da confusão, os torcedores sairam do Sambódromo e comecaram a depredar os arredores.

As torcidas organizadas, a muitos anos são o foco de uma grande discussao, se elas são necessarias para o futebol. Alguns dizem que sem elas os estádios poderiam ser verdadeiros velórios, onde eles são os que levantam a torcida inteira e motivam o time, outros dizem que deveriam ser banidos para sempre dos estádios. Mas afinal, o que é certo?

A verdade é que vivemos em um país sem muita estrutura para suportar algo do tipo, se fossemos mais organizados, poderíamos fazer com que as torcidas organizadas fossem extintas, afinal, um torcedor que apóia o time e "levanta" a torcida atraves da organizada, não precisa se uniformizar e dar um nome a um grupo para ir torcer, o verdadeiro problema das organizadas é que existem bandidos que usam as torcidas como uma máscara para poder fazer o que bem entender, manchando a imagem da torcida.

Depois deste vexame, as torcidas poderiam muito bem ser deslocadas para uma divisao especial como planejado a anos atras, o que seria uma pena pois a Dragões da Real e a Mancha Verde que fizeram festas lindas e não participaram da confusao, podem acabar sendo punidas pelo erro dos outros.

No futebol, este "câncer" para muitos, deve continuar ate que aconteça alguma tragédia maior. Como qualquer coisa, tem dois lados, o bom e o ruim, o problema é que o lado ruim parece estar mais visível para a sociedade.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Agora é partir para a Taça Rio

Botafogo e Fluminense fizeram um jogo muito equilibrado em todos os aspectos, em alguns momentos do jogo a melhor qualidade técnica dos jogadores tricolores dava a impressão de que o time se exibia melhor, mas as chances criadas, posse de bola, jogadas tentadas e até os grosseiros erros mostraram o equilíbrio do jogo.

Em partida de tamanho equilíbrio, quando você sai na frente do adversário isto precisa necessariamente ser transformado em uma grande vantagem, outros duelos recentes com o Fluminense mostraram exatamente isso, o time saia na frente e aproveitava a vantagem até o final.

Desta vez não aconteceu, em jogo decidido nos mínimos detalhes o Botafogo conseguiu importante vantagem aos 28 minutos do segundo tempo, porém vacilou e permitiu o empate tricolor 7 minutos depois (bem verdade que o lance que originou o gol tricolor nasceu de uma falta absurdamente mal marcada, ainda estou tentando achar onde o árbitro ou assistente viu falta naquele lance) numa falha da defesa.

Nos pênaltis faltou competência, essa história de loteria nunca me pegou, faltou competência e o Fluminense foi superior, Jefferson que é um grande goleiro, não é um grande pegador de pênaltis e os únicos jogadores que sabemos que cobram pênaltis pelo Botafogo são Loco (que por sinal esta muito mal este ano) e Herrera (mantendo sempre bom aproveitamento).

Se podemos destacar algo de positivo, foi que o time evoluiu bastante desde o inicio do campeonato, a formação com 3 meias ofensivos e um atacante é extremamente interessante, porém não podemos deixar de destacar os defeitos, Loco não vem bem este ano, quando Herrera é o centro avante alvinegro o time fica mais móvel e com maior poder de marcação no ataque, no que diz respeito ao jogo de ontem acho que Oswaldo errou ao não escalar Felipe Menezes, o time esta se habituando há um esquema de jogo e é preciso repeti-lo sempre para dar maior entrosamento aos jogadores.

Por fim, não foi um desastre a eliminação por causa das suas circunstancias (nos pênaltis depois de um jogo muito equilibrado), agora precisamos trabalhar mais para levar a Taça Rio e chegar à final do campeonato, continuo apostando neste time e no projeto, acho bem possível com algumas contratações montar um elenco forte para o resto do ano (bom time nós já temos).

Por último segue meu palpite para domingo: Vasco campeão da Taça Guanabara.

Abraço a todos e até a próxima!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A Libertadores dos Paulistas.

Ontem comecou de vez a Libertadores para os paulistas, Santos e Corinthians tiveram suas estréias fora de casa e nenhuma com resultado vitorioso. O Corinthians foi o menos pior, conseguiu um empate no ultimo segundo que deu o gosto de vitoria, em um jogo muito polêmico.


O Santos foi a La Paz e enfrentou o The Strongest, jogou melhor mas não conseguiu o resultado. Perdendo muitos gols acabou deixando que o time boliviano melhorasse e conseguisse a vitória no último lance da partida. Em ambos os gols, Pará teve participação negativa, deixando a desejar na marcação e deixando de ir cabecear a bola no final que resultou no gol boliviano. Apesar da derrota, o Santos nao deve se preocupar, perdeu para si mesmo, pois a falta de pontaria na finalização, além da altitude, marcaram a derrota.

Já na Venezuela, foi o Corinthians que conseguiu um gol no final, em um jogo muito polêmico, onde o Táchira conseguiu um gol e se retrancou deixando apenas um atacante isolado. O bandeirinha anulou um gol discutível dos venezuelanos, pois algumas imagens mostram o jogador atrás da linha da bola e em outras não, além da péssima posição do auxiliar. Outro lance polêmico foi a falta no finalzinho que bem cobrada na cabeça de Ralf, deu o empate ao time paulista.

Os brasileiros ao todo somaram resultados negativos, apenas Fluminense e Inter conseguiram vitórias. E brasileiro na Libertadores sempre é favorito, por isso precisa do resultado. O resultado do Corinthians, com o gol no final, não foi tao ruim quanto o do Santos, mas é preciso abrir o olho, pois o Timão não vem jogando bem no Paulista e na Libertadores, se jogar igual, poderá mais uma vez cair cedo.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Flamengo já provou o doce, eu quero também

Titubeei quanto a escrever hoje. 
A tensão provavelmente faria a qualidade do texto diminuir. Provavelmente também não teria grande motivação em promover a postagem. Pelo visto me enganei. Decidi escrever afinal. Só não posso dizer que a qualidade realmente terá salvação. 


Escrever com um certo grau de ansiedade não é tarefa das mais fáceis. Desde que meu dia útil terminou tenho grande parte do pensamento focado no jogo. Não tem jeito, sonho de Libertadores é muito forte. O sabor de angariar título é docinho, da Libertadores então deve ser daqueles quitutes que ficam estampados nas melhores memórias. Já provei de outros sabores, mas da Libertadores não. O Flamengo sim, parabéns, mas quero minha vez. 


Não vou me delongar hoje. Na verdade decidi escrever apenas para deixar registrado como eu fiquei frente a estreia do time na competição. Se formos campeões - hemos, temos, podemos, seremos - poderei rever a minha trajetória literária rumo ao título. Caso não, e não penso nisso, seria mais um dos interessantes relatos que remontam as expectativas e anseios de torcedores ao longo das competições em que suas equipes participam.


Enfim, resta menos de uma volta completa do menor ponteiro. Fico aqui na expectativa. Não sei como vai ser, não tenho chutes. Espero vencer, quanto a isso falo sem titubear, isso sim dá pra fazer com imensa suavidade. Não estamos jogando bem sempre, mas futebol é um rodopio só. Pode ser que hoje mude e vençamos com autoridade. O que não faz nada mal pra confiança do torcedor. Bom, que ao menos ganhemos, com autoridade ou não. É estreia, não dá pra cobrar qualidade de decisão.

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Okey, pausa. Pedro, nosso amigo tricolor, acaba de me dizer que Joel vem com Aírton, Willians, Maldonado e Renato Abreu no meio de campo. Espero que ele não se amedronte contra o Lanus, fazendo favor.


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Tá chegando a hora, a tensão é inversamente proporcional ao tempo que falta pra iniciar o jogo. Paro por aqui, já cheguei no meu limite. Flamengo, me dê a oportunidade de degustar uma Libertadores. Sigamos e conquistemos.



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

BUNDESLIGA: E o equilíbrio não pode parar

Fechamos neste final de semana a 21° rodada ou 4° do returno da Bundesliga, o Campeonato Alemão. E que campeonato! Quatro equipes lutam em condições iguais pelo título, de maneira franca e imprevisível. Os poderosos Bayern Munique, Borussia Dortmund e Schalke 04 mantém suas tradições, enquanto o Borussia Monchengladbach surpreende a todos, disputando ponto a ponto a Bundes.

Vamos viajar pela Alemanha? Venham!


Wolfsburg 3x2 Freiburg (Jiracek 2x e Schäfer) (Flum e Galiguri) O Freiburg definitivamente não quer cair, tem se esforçado para isso. Jogo duro, apertado e bem disputa contra o Wolfsburg, que deve ficar mesmo pelo meio da tabela durante todo o certame, embora não esteja tão longe assim da Zona de classificação para a UEL, torneio secundário do velho continente.

Bayern Munique 2x0 Kaiserslautern (Mário Gómez e Thomas Muller) - Ao Bayern uma vitória esperada, diria obrigatória, que o mantém próximo ao líder Dortmund. No time da terra do carnaval, o mesmo comentário, só invertendo vitória por derrota. Jogo perdido totalmente esperado. Não pontuar nesse jogo era esperado, segurar o saldo foi fundamental.

Borussia Dortmund 1x0 Bayer Leverkusen (Kagawa) - Mais uma vez o ótimo meia Kagawa decidiu. Sendo pouco rigoroso, até que podemos dizer que o japonês está fazendo o povo de Dortmund esquecer um pouco do meio Sahin. Vitória que manteve a liderança, num jogo difícil contra o sempre forte Bayer. Ao time de Leverkusen, um resultado perigoso, já que o Hannover já tem a mesma pontuação, o que no final pode fazer o Bayer perder uma vaga na Europa League na próxima temporada.

Mainz 1x1 Hannover (Zidan) (Sobiech) - O Mainz, outro time da terra do carnaval, melhorou bastante para este segundo turno, já consegue ver de longe a Zona do rebaixamento, são 5 pontos de frente, em relação ao 16°, hoje o Kaiserslautern. Ao Hannover um bom empate que vai aproximando o time cada vez mais da Europa League, o Bayer e o Werder Bremem que se cuidem!

Stuttgart 5x0 Hertha Berlim (Harnik 2x, Ibisevic, Okazaki e Kobiashvilli) - Nessa goleada do Stuttgart eu destaco muito mais o derrotado do dia. O Hertha Berlim em 4 jogos do returno perdeu todos e se aproximou perigosamente da zona de rebaixamento, algo não muito imaginável, a partir da boa primeira metade de campeonato do time da capital. Ao Stuttgart ainda há boas chances de alcançar uma vaga na UEL, mas não o apontaria como favorita à ela.

Werder Bremem 1x1 Hoffenheim (Arnautovic) (Vestergaart) - Mais um tropeço do Werder Bremem, que não consegue abrir vantagem em relação a seus rivais na disputa por uma vaga na UEL, embora consiga se manter em 5° lugar há várias jornadas da Bundesliga. Ao Hoffenheim um início parecido com o do primeiro turno, se mantendo entre os 10, 12 primeiros sem grande risco de rebaixamento.

Borussia Monchengladbach 3x0 Schalke 04 (Reus, Hanke e Arango) - The Foals seguem muito bem nos confrontos diretos. Fez 6 pontos em dois duelos contra o Bayern. Agora uma belíssima vitória para cima do Schalke 04, 3x0 com cara de time decidido a chegar à Champions League. E um comentário que precisa ser colocado: O Reus joga muito. Deve ser uma boa presença aqui no Brasil na Copa do Mundo 2014. Ao Schalke a tranquilidade de ter 8 pontos de frente em relação ao Werder Bremem, 5° colocado, e cada vez menos preocupado em alcançar o time de Gelsenkirchen. O título ainda é possível, hoje são 5 pontos o separando do líder Borussia Dortmund.

Augsburg 0x0 Nuremberg - Ao Nuremberg muito importante esse empate. Não deixou o Augsburg encostar na tabela, e o time segue com uma vantagem até confortável na briga para não cair, o que parece muito pouco para um time que terminou a última Bundesliga em 6° lugar. Talvez acho a colocação da última temporada é que tenha sido para a realidade da equipe. O Augsburg é o segundo time que mais empatou, ao lado do Kaiserslautern, e só perdendo para o Hannover. Foram 8 empates no total, e 4 nos últimos 5 jogos. Desde o início o time permanece na zona de rebaixamento de onde não consegue ter forças para sair, entretanto consiga manter uma diferença pequena entre as equipes mais à frente na tabela, o que, é claro, permite sonhar na permanência. Vale lembrar que o Augsburg faz sua primeira participação na elite da Bundesliga em toda a história.

Colônia 0x1 Hamburgo - Se os amigos dos Estagiários do Esporte forem ao nosso acervo de matérias vão achar alguns comentários meus dizendo que o Hamburgo tinha um time muito melhor do que sua posição no campeonato sugeria. Sair da Zona de rebaixamento na parte final do primeiro turno foi nada mais que um preságio para a arrancada neste segundo turno. Em 4 jogos foram 2 vitórias, derrota para o líder e um belo empate contra o Bayern. O Hamburgo hoje tem 8 pontos à frente da Zona de rebaixamento, e está a 5 pontos de uma vaga na Uefa Europa League, por que não acreditar? O Colônia, bom o Colônia tem o Podolski e só. Eternamente ocupando as posições intermediárias.


CLASSIFICAÇÃO BUNDESLIGA




ARTILHEIROS
Mário Goméz (Bayern Munique) 18 Gols
Huntelaar (Schalke 04) 16 Gols
Podolski (Colônia) 15 Gols
Cláudio Pizarro (Werder Bremem) 15 Gols
Lewandowski (Borussia Dortmund) 14 Gols

sábado, 11 de fevereiro de 2012

CARIOCÃO: Palpites do Luizinho King para a 6° rodada

Eu não resisto, admito. Aquela boa conversa de bar, aquela cervejinha gelada, aquele papo agradável sobre futebol, aqueles palpites sem grandes preocupações e responsabilidades. Eis, mais uma rodada do Cariocão chegando em alguns minutos, antes do findar destes minutos fragmentados por velozes segundos, ágeis décimos,  rapidíssimos centésimos e Maicossuéis milésimos, eu apresento minhas apostas.

GRUPO A

OLARIA X MACAÉ - O Olaria é muito fraco, meu Deus. E o Macaé é bom, mas não ganha de ninguém fora de casa, nun caganha. Isso tem uma carinha de 1x1.

BOTAFOGO X BONSUCESSO - Ninguém pode segurar o Campeão da Taça Guanabara, quanto mais o nosso simpático Bonsucesso, que é muito ruim e só não é a maior vergonha do bairro, porque a Unisuam fica lá. Aposto em nova goleada, com show de Loco Abreu, Magocruel e Elkesson. Torço por um golzinho do Magrão. Mas nem vai rolar. 4x0.

RESENDE X MADUREIRA - Aposto no melhor. Resende neles! Marcel, Hiroshi, Elias, Marcelo Régis. Que conjunto! Que time! É o líder, e vocês precisam respeitar. Resendão lindo mantém a liderança do grupo, e o Flamengo vai seguir fora do G-2 no Grupo A. 2x0, jovens.

FLAMENGO X NOVA IGUAÇU - Jogo de 1000 pontos. É a chance da vida do Nova Iguaçu para chegar à semifinal e provar que a Fani, ex-bbb, não é a melhor que já existiu por lá. O Flamengo tá focado na estréia da Libertadores contra o perigoso Lanús, fora de casa. Mas, sei lá, confesso que a coisa mais legal do jogo será acompanhar o crescimento gradual da minha miopia ao olhar o uniforme do Nova Iguaçu. 0x0, vai, para o Mengão seguir com sua defesa intransponível.

GRUPO B

BOAVISTA X BANGU - Boavista vem de uma goleada inexplicavelmente sofrida para o Friburguense. E o Bangu vem de uma goleada moral, são 5 derrotas nos 5 jogos do Cariocão. Se André Biquinho jogasse no Bangu ainda esse tipo de coisa não aconteceria. A normalidade do mundo diz que o Boavista vence fácil, é bem mais time, joga em casa, tem boas chances de classificação e tem um dos maiores ídolos do futebol mundial, o rei Somália. 3x1 para o Boavista.

AMERICANO X FRIBURGUENSE - Friburguense tem o menino Rômulo; Americano tem a sua torcida. O Cano precisa dos pontos e se afastar cada vez mais da Zona de rebaixamento. Para o Friburguense a vitória é fundamental porque... porque... porque... é sempre bom fazer três pontos. Ah, sim, para buscar uma vaga naquele torneio dos pequenos, que é uma Taça Guanabara sem glamour. 1x1

DUQUE DE CAXIAS X VOLTA REDONDA - Duque de Caxias é muito fraco. Volta Redonda tem se mostrado capaz. Sou voltaço nesse jogo aí, até porque o Fluminense precisa de uma competição para se classificar. To apostando no menino Johnnattann e o já coloquei no meu Cartola. Voltaço atropela. 2x0.

VASCO X FLUMINENSE - Clássico mais manjado da história. Ou dá Vasco ou empate; sempre. Desta vez, algo me diz que o Vascão ganha e deixa o Fluzão fora do G-2 no Grupo B. To contigo Vascão! 1x0, Diego Souza marcando. Tá na hora do Abel ver que esse quadrado mágico dele joga de Calça Jeans, aliás, O Sobis eu acho que joga de Calça Saruel, botas, cachecol e casaco de peles. Mobilidade zero desse time, sem falar do Fred que parece um Megazord. Vasco é feião, mas tem conjunto. 1x0.

Se não gostaram, me processem.

COMEÇOU A RODADA! CORRAM PARA A TV.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Estagiário de verdade faz a cobertura do Cariocão!

Uma das coisas que sempre me irritou no mundo televisivo é o guru chegar em algum programa e falar o futuro dos artistas, sem o menor desprendimento, com toda a tranquilidade do planeta e bradar à vontade, alçando os anseios dos desesperados por audiência. O resultado é um só: Dá quase sempre tudo errado, e os cidadãos não aparecem de volta para explicar suas inúteis previsões. Eu que finjo ser um homem de bons costumes vou aqui dar à mão aos açoites e dizer que errei nas últimas visões antecipadas. Dos 8 jogos, só acertei o resultado de três, com nenhum placar correto. Agora eu, malandro que sou, me aposento - momentaneamente - do cargo de profeta do inexistente e me transformo no profeta do acontecido. De fato, vou é analisar os resultados.

Nesta 5° rodada que será fechada na próxima semana, não tivemos a presença ilustre de Vasco e Fluminense. Ambos que fizeram vergonha na Libertadores. Um perdeu em casa, e o outro venceu, mas já demonstra sinais de vergonhas futuras. Profeta do inexistente de novo? Risos. Para mim, os times quais fizeram falta foram Americano e Volta Redonda.

Nova Iguaçu 1x3 Resende - ÔÔÔ Melhor do rio! Esse é o gritinho da torcida do Resende. E merece. Líder do Grupo A, com 9 pontos e 3 vitórias, superando os bonitões do grupo. É quase como a vitória do operário em cima do patrão. Não é a toa que o estádio do time é o "do Trabalhador". Destaque para os golaços do bom meia Marcel e do jovem Yuri. Para o Nova Iguaçu a esperança de mais um tropeço do pouco animador Flamengo para tentar uma vaguinha na semifinal, embora ninguém queira isso, só eu.

Bonsucesso 2x2 Macaé - Dois times de mausucesso. RISOS. Bonsucesso muito bem na luta contra o rebaixamento, conseguindo bons pontos, e o Macaé naquela preparação para mais uma Série C, só garimpando os talentos para testar no Nacional. André Gomes já merece uma estátua, são tantos jogos no Macaé Esporte, tantos gols, e mais um para a galeria. O lateral Jerson fez o outro, numa hecatombe mundial na defesa do Bonsuça. Destaque para o Gol bem Adriano Magrão de Adriano Magrão. Na trombada, na batalha, na sorte, na canela, no campo esburacado. Isso que é centroavante! Sempre vou comemorar os meus gols nas peladas, gritando o seu nome, mestre. ADRIANO MAGRÃO!

Botafogo 5x0 Olaria - Sem dúvidas, o Botafogo foi a diva da rodada. Elkesson voltando a ser rei. Loco Abreu brilhando na frente. E o Maicosuel? Que mito! Muito rápido, habilidoso, inteligente. Oswaldo grande treinador. Pô, o Lucas é o grande fantástico lateral. Tem tudo para ser o melhor da história do glorioso. O Botafogo é e sempre foi o meu favorito para o Cariocão. Time certinho. Pode não ter um grande elenco, mas tem um conjunto forte. Só aquele "se não" para o amigo Márcio Azevedo. Vem bem, mas no carioca todo mundo vai bem. E o Olaria... é um bairro feio. Foi detalhe perto de um Botafogo apoteótico. PINTOU O CAMPEÃO!

Flamengo 1x0 Madureira - Alguém viu esse jogo? Alguém ficou sabendo da existência desse jogo? Sei que rolou um gol contra aí, e que o Madureira tá com jeito que vai brigar contra o rebaixamento de novo até o fim. Sobre o Flamengo a informação mais importante é que o papai chegou, e o time navega em mares imprevisíveis. Pode rolar uma sereia, pode rolar um tubarão. A contratação foi uma das mais rejeitadas que eu já vi na história, lembrou aquela do Waldemar Lemos pelo próprio rubronegro. Acho que se contratassem o Ronaldo, último eliminado do BBB, veríamos menos rejeição.

Bangu 1x2 Duque de Caxias - Se o Castor de Andrade fosse igual ao Goku seria tudo tão fácil, né, Banguzão? Ele voltava à vida e investia no time: Vitórias esperadas, títulos vindouros. Ver o Bangu assim é triste, mas merecido. O alvirrubro virou um time de trimestre. Joga três meses, se consegue vaga no Brasileiro, abdica. Enfim. E o Duque de Caxias que não é esperto nem nada, foi lá e ganhou. Deve ter sido a terceira vitória, em jogos oficiais, nos últimos 6 meses. Carlos Alberto bom menino, bateu mal a falta, mas fez o gol para Caxias. É como diria um amigo meu: "O que vale é jorrar". O Centerforward Marcelo Fernandes em offside claro empatou o jogo, depois de falta cobrada pelo camisa 10 Tiano. Depois o Michel desempatou para o Duque  fazendo o "orgulho da imensa nação" - como diria o hino - composta pelo prefeito Zito e sua família.

Friburguense 5x2 Boavista - Mas, hein? Entendi nada. O Friburguense é um mistério, sempre foi. Time obscuro esse. Entrega para os grandes, mas contra os pequenos faz uma festa maneira. Se o Somália é rei, o que será da majestade sem um reino forte? Complica. Foi a maior zebra do campeonato, sim maior que aquela em que o Boavista venceu o mortinho com farofa, conhecido também como Fluminense. Rômulo meteu um "Quatrick" risos. 4 Gols e se transformou no artilheiro do Cariocão. Menino Rômulo, que beleza. Outro artilheiro, também com seis gols, é Remo. Brinks, é o Somália. Friburguense foi humilhado pelos reservas do Flu, que, por sua vez, quando usou os titulares perdeu para o Boavista, ao qual foi sodomizado pelo time de Friburgo, que também já se chamou Fluminense. Rapaz! A única coisa que dá para entender no Campeonato Carioca é que é tudo muito trash.

Mas eu gosto muito!

Quarta-feira que vem tem:

Vasco x Volta Redonda
Americano x Fluminense.

Não espero nada além de jogos péssimos, sempre é claro aguardando aquela zebrinha para uma trollagem incrível em cima dos apostadores da Loteria Esportiva.

Vasco cai diante do Nacional em São Januário na estreia da Libertadores

Na noite desta quarta-feira o Vasco da Gama recebeu o tradicionalíssimo Nacional, do Uruguai, em São Januário para a sua partida inaugural na Copa Libertadores. A equipe cruzmaltina estava fora a 11 anos da competição sul-americana e o começo não foi nada animador.

Tudo bem que o Nacional é tricampeão da Copa e tem 39 participações, mas o Vasco não teve uma noite agradável, principalmente dos seus zagueiros. O Gigante da Colina entrou em campo muito desfalcado, sem Fágner, Alan, Rômulo e Éder Luís (que ainda não se recuperou de contusão sofrida na reta final do Brasileiro passado) e parece que isso fez bastante mal já que a equipe parecia sentir falta dessas peças importantes e não se encaixou durante todo o jogo. Juninho e Felipe não foram mal mas jogar com os dois juntos tira muita velocidade da equipe, que foi justamente o ponto forte do Vasco durante o belíssimo 2011.

Apesar da derrota, o Vasco criou uma grande chance quando a partida ainda estava no oxo, Diego Souza tabelou com Alecsandro e isolou, sem necessidade de colocar tanta força na bola. E aí o Nacional impôs sua pressão com uma grande atuação de Viudez. Em um escanteio cobrado na área, Dedé desviou contra o próprio gol (o juiz deu gol do zagueiro Scotti), dando vantagem ao Nacional, que não se intimidou e continuou partindo para cima. Mas antes do fim do primeiro tempo, Diego Souza, jogando como deve ser, vindo de trás fez grande jogada driblando 5 defensores mas foi parado com falta, era uma grande chance para Juninho mas o narrador da Globo Luís Roberto falou tanto, mas tanto que zicou e Juninho bateu nas mãos do goleiro.
Veio a segunda etapa e com ela o segundo gol dos uruguaios e mais uma falha da defesa, agora de Rodolfo que tentou sair jogando e perdeu a bola na intermediária, o lance continuou e Sanchéz fez 2 a 0 Nacional. Logo depois o mesmo Sanchéz ainda recebeu sozinho na área em um contra-ataque, passou por Fernando Prass mas isolou bizonhamente. O Vasco descontou com Alecsandro após cruzamento de Juninho e para tentar o empate colocou o "Demolidor" Tenório. Enquanto isso o Nacional promoveu a entrada do craque Álvaro Recoba para prender a bola e ele foi bastante eficiente nisso, inclusive fez uma virada de jogo daquelas geniais.

Aí o Vasco teve que partir para o abafa, mas totalmente sem organização, até chegou com um belo passe de Juninho para Thiago Feltri chutar em cima do goleiro, mas a melhor chance do empate foi em uma falta que Juninho cobrou para a área e Tenorio conseguiu desviar de costas para o gol mas completamente impedido, aos 43. Fim de partida, o Vasco estreia mal na Libertadores e terá que se recuperar e vencer partidas fora de casa.
Na outra partida do grupo, realizada nesta quinta-feira, o Libertad, algoz do Fluminense na Libertadores 2011, venceu o Alianza Lima, patinho feio do grupo, por 4 a 1 de virada. O Vasco vai ter trabalho para se classificar e vai precisar de uma atuação bem melhor que essa.

Ficha Técnica

VASCO 1 X 2 NACIONAL-URU

Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ) Data/hora: 8/2/2012 - 22h (de Brasília) Árbitro: José Buitrago (COL)Assistentes: Humberto Clavijo (COL) e Wilmar Navarro (COL) Renda e público: R$ 705,875 / 13.929

Cartões amarelos: Damonte, Placente e Scotti (NAL) e Rodolfo (VAS) - Cartões vermelhos: Renato Silva (VAS)

GOL: Scotti, 29'/1T (0-1); Sanchez, 1'/2T (0-2); Alecsandro. 29'/2T (1-2)

Vasco: Fernando Prass; Max (Fellipe Bastos, 0'/2T), Dedé, Rodolfo e Thiago Feltri; Nilton, Eduardo Costa, Felipe (Tenório, 15/2ºT) e Juninho; Diego Souza e Alecsandro.Técnico: Cristovão Borges.

Nacional-URU: Burián; Nuñez, Rolin, Scotti (Jádson Vieira, 0'/2T) e Placente; Romero (Abero, 20'/2T), Dumonte, Calzada e Cabrera; Viúdez e Sanchéz (Recoba, 24'/2T).Técnico: Marcelo Gallardo.

(Ficha técnica retirada do site da FoxSports)

A nota triste fica por conta da morte de um menino de 14 anos do time sub-15 do Vasco durante um treino pela manhã desta quinta-feira no CT de Itaguaí. O Vasco da Gama enviou uma nota oficial que você poder ler clicando aqui.

Resultados da primeira semana da fase de grupos da Libertadores:

Grupo 1: Internacional 2x0 Juan Aurich (Resumo da partida amanhã aqui no blog)

Grupo 2: Emelec 1x0 Olimpia (Grupo do Flamengo)

Grupo 3: U. Española 2x0 Junior Barranquilla, U. Catolica 1x1 Bolívar

Grupo 4: Fluminense 1x0 Arsenal (Resumo da partida aqui)

Grupo 5: Vasco 1x2 Nacional, Libertad 4x1 Alianza Lima

Grupo 6: Nacional-PAR 1x2 Cruz Azul (Grupo do Corinthians)

Grupo 7: Defensor 0x3 Velez, Chivas 1x1 Deportivo Quito

Partidas na próxima semana:

Grupo 1: The Strongest x Santos (15/02)

Grupo 2: Lanús x Flamengo (15/02)

Grupo 4: Zamora x Boca (14/02)

Grupo 5: Nacional x Libertad (16/02)

Grupo 6: Táchira x Corinthians (15/02)

Grupo 7: Defensor x Deportivo Quito (14/02)

Grupo 8: Atletico Nacional x Universidad de Chile (15/02), Godoy Cruz x Peñarol (16/02)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A preocupante estreia do Fluminense na Libertadores

Ontem estreou o Fluminense com vitória na Libertadores por 1 a 0 contra o Arsenal, da Argentina. E a partida foi recheada de ingredientes que dão o tom na Copa: confusão, briga, árbitro enrolado, expulsões...
Um surpreendente público de 29 mil pessoas, incluindo eu, se deslocou ao Engenhão em uma terça as 22h para acompanhar a primeira partida de verdade do Tricolor no ano, sem desmerecer o Campeonato Carioca, mas até agora serviu apenas como um laboratório. E o Fluminense não se deu ao luxo de esperar todo mundo entrar no estádio para abrir o placar, ainda com muita gente do lado de fora logo aos 2 minutos de partida em uma contra-ataque envolvente o Flu chegou com os dois laterais, os dois meias, os dois atacantes e ainda o volante Edinho dentro da área dos Argentinos e Fred não perdoou, fez o gol que parecia deixar a partida fácil. Por mais 15 minutos só deu Fluminense, chegando sempre em toques envolventes principalmente com Deco mas foi então que o Arsenal descobriu o que o Volta Redonda e o Boavista já tinham feito para dificultar o jogo dos meias talentosos do Fluminense: avançou a marcação.

Até mais ou menos 25 minutos de primeiro tempo a saída de bola do Fluminense estava fluindo fácil graças ao espaço que os argentinos davam, mas a partir do momento em que eles começaram a pressionar, Diego Cavalieri se viu muitas vezes obrigado a sair dando bicões e quando a bola conseguia ser tocada pelos zagueiros e laterais só chegava até os volantes Edinho e Diguinho que não conseguiam dar a qualidade necessária para a bola chegar redonda a frente. Foi então aí que o Arsenal cresceu na partida e criou diversas chances deixando o torcedor Tricolor bastante angustiado depois de parecer que a goleada de 6x0 em 2008 iria se repetir. Chegou o fim do primeiro tempo e junto com ele um misto de aplausos pela vitória parcial e vaias pela péssima atuação.

Os times voltaram para o segundo tempo e nada mudou, a zaga do Fluminense conseguiu permitir que os atacantes do Arsenal levassem vantagem em todas as bolas alçadas na área, além de conseguir ser envolvido pelo bom e surpreendente toque de bola dos argentinos, comandados pelos bons Leguizamón e Carbonero. A torcida, irritada, pedia a entrada de Thiago Neves e em algum momento pediu até a entrada de Carleto no lugar de um, mais uma vez, nulo Carlinhos. Thiago entrou, saiu Sóbis e pouca coisa mudou, exceto que as duas equipes passaram a jogar com dez em campo após Wágner, também nulo, se estranhar com Aguirre e ambos serem expulsos. Wellington Nem entrou para tentar dar mais velocidade, no lugar de um exaurido Deco. Na minha opinião, Abel mexeu certo, mas acho que ele errou ao levar o garoto Nem ao banco e preterir Araújo, que vem fazendo um belo começo de temporada e é bem mais experiente que Nem, podendo ser um pouco mais útil nessa partida.
Apesar das alterações e das expulsões nada mudou. O Arsenal continua envolvente e criando oportunidades atrás de oportunidades, Diego Cavalieri fez pelo menos três grandes defesas, Fred estava jogando praticamente como zagueiro cortando as bolas aéreas e aos 44 do segundo tempo o zagueiro Leandro Euzébio deu um coice no rosto de um jogador argentino e foi justamente expulso. Uma jogada completamente idiota e que colocou o Fluminense em um risco desncessário a mais no fim da partida. Nesse momento Abel gastou sua última alteração com a entrada de Digão no lugar de Diguinho e reforçar a defesa. Depois de mais algumas bolas perigosas alçadas na área o juizão apitou o fim da partida e a torcida Tricolor expôs toda sua decepção com a fraca exibição com muitas vaias.

Não quero opinar sobre atuações individuais mas apenas livro a cara do goleiro Diego Cavalieri, do volante Edinho, do meia Deco e do atacante Fred nessa partida. De resto, todos tiveram atuações bastante abaixo do esperado. O Fluminense tem mais um mês até a próxima partida da Libertadores, talvez a mais difícil dessa primeira fase, contra o Boca na Bombonera (dia 7 de março, meu aniversário, espero uma vitória de presente) e agora não tem mais essa de poupar time titular no Campeonato Carioca, tem que jogar com o time principal para tentar encaixar um esquema já que com quase um ano de Fluminense o técnico Abel Braga ainda não conseguiu dar um padrão tático ao time.

O que parecia tão fácil vai se tornando complicado para o Tricolor. Do jeito que o Fluminense gosta. Sofrido.

Saudações Tricolores! Seremos campeões!

Ficha técnica
Fluminense 1 X 0 Arsenal de Sarandí (ARG)

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ) Data-Hora: 7/2/2012 - 22h (de Brasília) Árbitro: Antonio Arias (PAR) Auxiliares: Nicolas Yegros (PAR) e Hugo Martínez (PAR) - Renda e público: R$ 756.415,00 / 22.213 presentes / 28.928 presentes.
Cartões amarelos: Deco, Fred (FLU); Burdisso (ARS) - Cartões vermelhos: Wagner 30'/2ºT (FLU); Aguirre 30'/2ºT (ARS); Leandro Euzébio 44'/2ºT (FLU)

GOL: Fred 2'/1ºT (1-0)

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzebio, Anderson e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Digão - 44'/2ºT), Wagner e Deco (Wellington Nem - 26'/2ºT) ; Rafael Sobis (Thiago Neves - 18'/2ºT), Fred.

Arsenal de Sarandí (ARG): Campestrini, Nervo (Adrian Gonzalez - 35'/2ºT), López, Burdisso e Pérez; Carbonero, Esmerado (Torres - 18'/2ºT), Marcone e Aguirre; Zelaya (Cordoba - 26'/2ºT) e Leguizamon. Técnico: Gustavo Alfaro

(Ficha técnica retirada do site da FoxSports)

Não levando dúvidas para Londres

Todo mundo sabe, esse ano tem Olimpíada em Londres. Brasil de volta com o basquete masculino depois de 16 anos, a liga crescendo, expectativas para o Rio 2016, uma série de coisas passando pelas nossas e pela cabeça dos jogadores, da comissão técnica. “Será que vamos a passeio? Será que vem medalha? Será que uma base para 2016 vai ficar?”. Eu responderia essas perguntas como Não, Não e Sim. E agora explico os motivos.





Não, nós não vamos a passeio. Já foi o tempo onde a seleção era um bando de jogadores egoístas e sem foco, jogando num campeonato fraco e perdido no Brasil. O NBB tem ganhado muita força no cenário das Américas, os jogadores estão mais motivados e notoriamente melhores do que, por exemplo, naquela vergonha de Mundial de 2006. E isso falando dos 10 jogadores daquele time que estão na seleção ainda, ou que estavam na preparação para o Pré-Olímpico. Marcelinho Huertas se tornou um dos armadores mais seguros e talentosos da Europa, e a gente sabe que os melhores armadores clássicos do mundo vieram da Europa ou passaram por lá. Marcelinho Machado pode enfim jogar na sua posição, como ala, arremessador, e é uma figura de liderança, não mais de destempero, como costumava ser. Guilherme se tornou mais técnico, assim como Alex. Varejão e Leandrinho agora tem outro nível de prestígio na NBA. Murilo também evoluiu, assim como o Caio Torres, mas não sei se eu levaria para a Olimpíada. Splitter se tornou o melhor pivô da Europa e foi pra NBA, onde está crescendo pra preencher o buraco que o Tim Duncan vai deixar. Nezinho, nunca achei e continuo não achando jogador de seleção. Mimado, inconstante, encrenqueiro e sinceramente, não tem nada de mais. E agora os novos talentos do NBB, Benite, Gui Deodato, etc., Augusto Lima, Rafael Luz e Hettsheimeir na Espanha, acredito que é um grupo forte e com muita esperança de bons resultados mais pra frente.



Mas, por outro lado, na pré-convocação dos EUA, acaba a brincadeira. LeBron James, Chris Paul, Kobe, Carmelo Anthony, Dwight Howard, Stoudemire, e as novas estrelas, Derrick Rose, Russell Westbrook, Kevin Durant, Kevin Love. Time de videogame. O mais próximo que a gente pode chegar daquele Dream Team de 92, da foto aí ao lado. Não preciso falar mais nada. “Ah, mas às vezes eles jogam com egoísmo e ficam de oba-oba, aí perdem”. Esses erros de 2004 e 2006 não vão se repetir. Americano peca pela arrogância, mas não pela burrice. Quem pode ameaçar esse time, e mesmo assim, só vencer se estiver num dia de Dream Team, são Argentina e Espanha. A Argentina tem a sua geração de ouro, prata e bronze (Atenas-2004, Mundial de 2002 e Pequim-2008) se despedindo, completa, com sede de mais título. É um time que se conhece muito bem, e tem certos jogadores que dispensam apresentação (Scola, Prigioni, Nocioni, Ginobili, Delfino, Kammerichs, Pepe Sanchez, Oberto).

No mesmo nível, mas com um time titular mais forte, vem a Espanha. Todos os seus titulares jogam ou jogaram na NBA (Navarro, Calderon, Fernandez, Pau e Marc Gasol). Tem o Ricky Rubio, um dos melhores calouros da NBA e, na minha opinião, o melhor armador do mundo daqui a poucos anos. Agora tem o reforço do Serge Ibaka, sem contar os caras rodados, Reyes, Sada, Vasquez, etc. Um time titular que joga como um time de NBA e se conhece como nenhum outro, pra mim um dos favoritos. Sem contar quem sempre vem forte e vai perturbar. França vem, pra mim, como a quarta força. Um time com Tony Parker, Joakim Noah, Boris Diaw, Nicolas Batum e Mickael Pietrus é um time a se considerar. Tem times que não estão lá ainda, mas sempre são fortes, Turquia, Grécia, Lituânia, Rússia e a nova surpresa Macedônia...O Brasil vem, pra mim, como a quinta força. Só vendo mesmo. Talvez role uma grata surpresa com os anfitriões do Reino Unido, que não tem jogadores de expressão dentro da Europa, mas que tem a possibilidade de contar com Ben Gordon, Luol Deng e Kelena Azubuike no perímetro e Mensah-Bonsu no garrafão. Nunca se sabe se eles, que na maioria são britânicos de origem ou nascimento, mas não de criação, serão aceitos pra defender a equipe. Mais uma incógnita que só em agosto vamos responder.


Sim, teremos uma boa base para 2016. A seleção que provavelmente irá para as Olimpíadas esse ano deve ser pouco alterada para 2016, quem deve sair são os mais velhos e já na descendente da carreira (Guilherme, Marcelinho, talvez o Alex), figuras de liderança da seleção de hoje. Provavelmente teremos a mescla de jogadores mais experientes, como Marquinhos, Thiago Splitter, Varejão e o Marcelo Huertas com algumas dessas caras novas que eu citei antes, Gui, do Bauru, Fred, que agora foi jogar na universidade nos EUA, Rafael Luz, Augusto Lima, Raulzinho, talvez o Lucas Bebê exploda na Espanha ou vá para a NBA e seja mais um nome forte, Vitor Benite, Hettsheimeir, entre outros que vão surgindo. A safra é boa, tem jogadores de todas as posições. Se o trabalho do Magnano for mantido, a renovação começar já em 2013, na Copa América, passar junta pelo Mundial em 2014 e o Pan em 2015, acredito que essa base pode levar o Brasil ao pódio. Assim como a base da Argentina de 2002 até hoje, e a base da Espanha que surgiu em 2006 e deve seguir até a Olimpíada do Rio.


Mas isso é só um aperitivo. Quando as 12 seleções estiverem convocadas e os Jogos batendo à porta, eu volto analisando uma por uma, já com quintetos titulares mais definidos e um olhar mais técnico sobre cada time. Então vamos aguardar esses 6 meses, Euroliga, NBB, NBA, e observar o que se desenrola até lá.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Empate frustrante

Antes de começar o comentário uma pequena nota sobre a arbitragem: O Botafogo foi novamente prejudicado em uma partida contra o Flamengo, dois pênaltis não marcados. O primeiro em cima de Elkesson, até passa, mas o segundo foi grosseiro demais, as arbitragens no Rio de Janeiro são vergonhosas, claramente favorecem ao Flamengo.

A atitude dos jogadores em relação aos jogos do time contra o Flamengo precisa ser repensada, é necessário entender que na dúvida os árbitros sempre marcarão a favor do Flamengo, aprender e entender que o jogo contra o Flamengo não é um jogo de 11 contra 11 talvez deixe o time mais pronto e maduro para superar os erros dos árbitros no campo. Quanto à diretoria deveria cobrar com mais força junto a e quem nomeia os árbitros para as partidas, pois os erros se repetem ano após ano e nada muda. Passemos para o jogo.

Frustrante. Esta é a palavra para definir o resultado do duelo de ontem entre Botafogo e Flamengo. O jogo mostrou um time muito melhor organizado, melhor distribuído em campo e buscando a vitória, contra outro bagunçado, com seu principal jogador fingindo jogar futebol, um sistema defensivo horroroso e sem nenhuma inspiração.

As características do jogo e o seu desenrolar davam a entender que a qualquer momento o Botafogo faria um gol e ali mesmo mataria o jogo, tamanha a inoperância e incapacidade do adversário. Mas, novamente, como nos jogos anteriores, o time tropeça nas próprias pernas e não consegue o resultado.

De positivo a atuação da equipe como um todo (melhor no ano até agora). As boas atuações de Andrezinho, Renato e Marcio Azevedo os três melhores jogadores do time até agora. Andrezinho e Renato organizam muito bem o meio de campo do time e distribuem bem o jogo, Marcio Azevedo foi sempre a jogada forte do Botafogo pelo lado esquerdo, efetivo no ataque, bem na defesa com bons desarmes, começo de ano promissor. Vale destacar também Elkesson, Maicossuel e Lucas que mostraram ligeira melhora em relação aos outros jogos.

De negativo a enorme quantidade de gols perdidos (duas bolas na trave, boas defesas do goleiro adversário, Loco Abreu perdendo um gol inacreditável e Herrera chutando torto na frente do goleiro) o adversário teve três chances isoladas, uma cabeçada de Bottineli para grande defesa de Jefferson, uma infiltração de Leonardo Moura e um belíssimo chute de fora da área de Renato Abreu que explodiu no travessão, porém foram lances isolados, em jogadas trabalhadas não chegou nenhuma vez.

Por isso o time se complicou na tabela exatamente por repetir um erro que tem sido normal ao Botafogo nos últimos anos. Ser superior ao adversário e não ganhar o jogo. Esse nosso terrível hábito nos custou caro nas últimas temporadas e não podemos repetir novamente, vencer é fundamental, se for jogando bem melhor ainda, mas o mais importante é vencer. Deixamos mais dois pontos escapar e não podemos perder pontos nas próximas rodadas com o risco de ficarmos de fora das semifinais, espero que o time se acerte a boa atuação foi animadora, mas fica aquele gostinho amargo no final por causa do resultado, este é um trabalho longo e difícil, espero que Oswaldo tenha tempo para acertar o time, aparentemente é um bom caminho o que ele esta traçando, aguardemos pelos próximos jogos e se a evolução do time vai se confirmar.

Abraço a todos e até a próxima!!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Chutes e socos do UFC 143



Nesse exato momento começará o Card Principal do UFC 143. Que por favor seja melhor que o UFC on FOX 2 que passou na semana passada. Evento principal sonolento. Na verdade creio num card bem mais animadinho que o outro. Não porque esse tem muito mais potencial não, o outro também tinha, é que ele foi tão fraco, mas tão ruim, que é difícil hoje não ser melhor.


A última luta guarda a disputa pelo cinturão dos meio-médios, cujo campeão é o canadense Georges Saint-Pierre. No entanto, curiosamente, ele não vai lutar. Mas como o campeão não luta pra defender o título? Explico o motivo em cinco letras e um acento gráfico: lesão. 


Georges Saint-Pierre - GSP ou St-Pierre daqui pra frente - não luta desde Abril passado quando venceu o Jake Shields. Dos grandes nomes do MMA atual que figuram entre os campeões do UFC penso que o Saint-Pierre é o que vinha sendo o mais burocrático nas suas defesas de cinturão. Não fazia mais aquelas lutas de vitórias impetuosas. Em todas elas ele mostrava sim superioridade, vencendo todos os rounds e ganhando por pontos. Não deixava de ser um fenômeno, mas pro torcedor é um incômodo. Afinal, ninguém quer ver o campeão cozinhar a luta. Tudo bem, não sou trouxa, não comecei a acompanhar MMA ontem. É evidente que o dever de partir pra dentro cabe ao desafiante, mas não custa nada o campeão, quanto tem chance, dar um espetáculo, vencer com aquela demonstração de superioridade sem precisar da decisão dos juízes. Eu não lembro da última defesa de cinturão do St-Pierre em que isso tenha acontecido. Dominick Cruz, José Aldo, Frankie Edgar, Anderson Silva, Jon Jones e Júnior Cigano. Todos, com exceção do último, já defenderam seu cinturão com maestria - Cigano terá sua chance contra o Alistair Overeem. Vencendo e bem. Curiosamente, desses todos o que vinha pior se apresentando é o St-Pierre. O incontestável segundo melhor lutador peso-por-peso do mundo (quando não se faz comparações apenas de lutadores de uma mesma categoria de peso) passou a ser repensado. Jon Jones hoje já figura como o segundo nome no lugar do GSP. O primeiro é o Anderson, fim de conversa. Minha mãe sabe disso e bem. "Esse é aquele que não sangra?" É mãe, esse aí. 


Quanto ao GSP questiona-se até se ele seria realmente o terceiro melhor. Leitor, a coisa tá feia. E agora vem a lesão. Quando ele volta? Você sabe? Nem eu. Enquanto não sabemos do futuro dele, o UFC decidiu colocar o cinturão do cara pra jogo. Nick Diaz e Carlos Condit vão disputar o título de campeão interino da categoria meio-médio do UFC. O primeiro vem de 10 vitórias seguidas e ainda foi campeão de outro importante torneio de MMA, o Strikeforce. Já o outro venceu 12 das últimas 13 lutas, sendo as últimas 4 seguidas, e é ex-campeão do WEC, torneio extinto. 


Quando o GSP voltar ele encara o campeão, um desses dois. Bom, dependendo do tempo que demorar nenhum deles, vai que aquele que vencer perde na sequência...














O Card Principal em sua completude é esse que segue:

Nick Diaz x Carlos Condit
Fabrício Werdum x Roy Nelson - Werdum - brasileiro
Mike Pierce x Josh Kosheck
Renan Barão x Scott Jorgensen - Renan Barão - brasileiro
Ed Herman x Clifford Starks - Peguei a luta já iniciada, não farei chute


(Em negrito aqueles em quem aposto como vencedores)


sábado, 4 de fevereiro de 2012

4° RODADA APARECE POR AE



o REI e seus súditos na dança da realeza do verdão. O créu do Boavista no Fluminense foi o destaque da terceira rodada.
Fluminense x Duque de Caxias - De bom no Duque, só o Gilcimar - o artilheiro das multidões - no mais time horrível. Ah, gostei do Arílson, vai. Fluminense, mesmo sonolento, vence sem problemas. Chuto um 2x0.

Resende x Bonsucesso - Gosto do Resende. O time tem uma base mantida, com jogadores talentosos como Elias e Hiroshi. Bonsucesso luta contra o rebaixamento e sabe que somar pontos é fundamental. A técnica e o conjunto farão a diferença. Resende vence por 3x1.

Americano x Bangu - Vi ambos contra o Vasco. Gostei muito mais do Americano. É claro, do ponto de vista da marcação apenas. Ofensivamente é difícil saber. Contra os grandes a parada é diferente e fica difícil conhecer o poderio atacante dessas equipes. Achei o Bangu incrivelmente desorganizado. Americano vence 1x0.

Olaria x Madureira - Acho o Madureira melhor. Mas o Olaria está muito próximo da Zona de rebaixamento e precisa pontuar urgentemente. É jogo duro e aposto num empate por 1x1.

Boavista x Volta Redonda - Até aqui os dois melhores pequenos. Boavista é o primo rico. Vários bons jogadores de renome e com boa experiência pelo Brasil. O Voltaço apostou na garotada e tem feito um bom início de ano. Jogo duro. Mas o Boavista quer muito se manter à frente do Fluminense. Boavista vence 3x2.

Vasco x Friburguense - Vasco é o melhor time do Rio de Janeiro também em 2012, sem comparações. E vai pegar um dos mais frágeis e historicamente inofensivo contra os grandes. Só da para comemorar a partir do terceiro gol. Vasco goleia 4x0.

Nova Iguaçu x Macaé - Duas equipes que mostraram sua força contra Botafogo e Flamengo, respectivamente. O Macaé conta com a agilidade e habilidade do perigoso Pipico, um dos melhores atacantes deste estadual até aqui. Nova Iguaçu conta com seus garotos. Empate por 0x0. Mas jogo bom.

Botafogo x Flamengo - Clássico a conversa muda um pouco de figura, tudo pode acontecer, e o imponderável entra com força na história. De fato, não sei. Acho dois bons times, com potencial de crescimento muito bom. Mas pelo momento um pouco menos conturbado acho que o Botafogo leva essa. 1x0

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Cumprindo o evidente, superestimando o feito

Não vi o jogo inteiro, assumo. Flamengo e Real Potosí não foi o jogo que acompanhei do primeiro segundo ao último. Ouvi na rádio parte do jogo, costume que aliás tenho alimentado com mais carinho, e vi o segundo tempo na televisão comendo meu sanduíche, cuja marca não exponho por não me pagar um centavo para isso.

Bom, digo ao que vim nessa postagem que vos apresento. Pois bem, aqui no Estagiários ninguém é obrigado a bater palma pra ninguém, concordar com as outras produções dos amigos. Há uma liberdade, uma autonomia intelectual e literária pela qual prezamos. Isto considerado, preciso dizer que discordo com força e vontade do também flamenguista João Marcos, que debutou há pouco tempo aqui no Estagiários.


Ontem ao final do jogo ele postou o texto "Vitória com sabor de saudade" retratando o imenso saudosismo que tem pelo Maracanã - sentimento, aliás, dividido por todos os torcedores frequentadores de estádio no Rio de Janeiro.
Quem não conferiu, só ler AQUI. Vale a pena, até para compreender melhor a oposição que tenho contra parte do que ele escreveu.

Quanto aquilo que diz respeito a saudade pelo Estádio Jornalista Mário Filho - o popular Maracanã - concordo plenamente. Sim, o Maraca é diferente, atrai mais, é melhor não só pela tal da mística. O estádio é bom mesmo, não tem jeito. Sonoridade, acesso, modelo, gramado. Inclusive, qualquer um que aqui frequenta jogo gosta do Maraca e sente um aperto de carência que não se sente por nenhuma outra estrutura da engenharia desta bela e maltratada cidade. Nunca vi ninguém falar "poxa, sem o estádio de Moça Bonita não dá". Ora, amigos. Maracanã é Maracanã. É legitimamente um destaque, um primor. Todo o resto perto dele é demodé. Acabou.

Até aí tudo bem. Eu e João estamos ó, juntinhos juntinhos. Mas me perdoe, como Flamenguista e redator do Flamengo não posso acreditar que alguém possa ter achado que o time jogou bem.

"Falta muito pra esse time ser um time favorito na Libertadores, mas o Flamengo jogou hoje como quem conhecia o que fazia. Com confiança. Uma confiança que eu não via desde que o Adriano foi embora. Foi Flamengo. Jogou bem, dominou o jogo. Não fez uma partida magnífica, poderia ter goleado, deu seus famosos vacilos na bola aérea. Mas até quem não tava bem se doou. Correu, foi marcar, roubou bola, abriu espaço. Saí satisfeito de novo do estádio, depois de muito tempo. A última vez foi aquele Flamengo e Corinthians dramático da Libertadores de 2010. Aquele jogo com a cara dos dois times. Enlameado, difícil, Ronaldo e Roberto Carlos de um lado, Adriano, Petkovic e Love do outro. 1 a 0, gol de pênalti do Adriano. E hoje eu tive de novo um pouco desse gosto."

Entendo, a volta para a Libertadores mexe com a cabeça mesmo. Mas senti um tom de paixão exacerbada e menos razão na análise. Nada pessoal, João, mas o Flamengo foi muito fraquinho. Quem vencemos? O famoso-ningúem-na-noite Real Potosí. Nós temos o Ronaldinho Gaúcho, duas vezes melhor do mundo - não é o mesmo R10 do Barcelona, mas mesmo assim. Fora outros jogadores de qualidade bastante aceitável. No entanto, tivemos aperto. Criar espaço, acertar passe, chutar a gol e roubar bola desse time que tem como único trunfo a altitude não é lá mérito. Antes fosse uma LDU, que fora de casa também faz seus sassaricos, mas o Potosí não. Contra o Potosí dois é pouco, mas três não é demais.

Atrevo-me a dizer que se jogarmos dessa forma não levamos nem o carioca. O time está uma bagunça. Ao fim do jogo o Luxemburgo deu entrevista. Ouvi ela integralmente na Rádio Globo. Ele claramente estava colocando, em meio aos seus devaneios e rusgas, o seguinte: "se sair digo que pelo menos cumpri com o objetivo de colocar o Flamengo na Libertadores". Ele sabia que era provável a saída. Aliás, ele e toda a torcida do Flamengo - nunca um dito popular fez tanto sentido. Verdade, cumpriu com o planejamento, não vou ficar aqui reclamando só também. Conseguimos cumprir o objetivo, queira ou não é louvável. Mas esgotar tudo nessa pequena conquista é pensar minúsculo. Cumprimos a classificação, mas a estamos superestimando. Atroz seria não tê-la. Convenhamos, mesmo o mais incansável pessimista sabia que tínhamos tudo para obter a vaga. Agora que é a vera.

Libertadores que nem o Santos ganhou ano passado, levando nas coxas, trancos e barrancos, é um misto de sorte e oportunidade. Primeira fase penosa, segunda na sorte e definindo o jogo vez ou outra. Ganhar assim não é fácil. Ganhar dando show também não. Fluminense fez a coisa mais linda que já vi em uma Libertadores em toda a minha existência e perdeu na final. É futebol, ué. Vai brigar com a bola?

Se isso serve de alguma coisa, posso dizer que tenho empiricamente aí a prova do que pra mim é irrefutável: Libertadores é difícil demais de vencer. Nunca é fácil, dando show ou não. Jogando mal então, nem a confiança e credibilidade tem, se torce pela sorte. Digam-me, o Flamengo jogou pra despertar esse ânimo? Só na paixão mesmo. A zaga do Flamengo é um insulto. O ataque ajuda a marcação no meio como pode, nem sempre de maneira eficaz. O meio de campo carece de uma oxigenada às vezes. E o banco? Há equipe pra aguentar o ano? Sinceramente, não tem nem pra aguentar a Libertadores.

Aliás, hoje nem técnico temos. A dignidade só ficou porque nos classificamos, fora isso, não há do que comemorar.






Vitória com sabor de saudade

Hoje, depois de quase 2 anos, voltei a ver o Flamengo em campo pela Libertadores. E não vou dizer que foi mais ou menos especial, mas foi diferente. Eu gosto de ver jogo no Engenhão, acho um bom estádio, mas é nesse tipo de jogo que você vê que falta aquela coisa grandiosa do Maracanã lotado. Eu, durante meus 3 anos de CEFET, lá passava o dia todo esperando pra entrar no estádio. Todo mundo ia embora, ficávamos alguns rubro-negros lá, nervosos, naquela mesa escura de ping-pong, esperando a hora da verdade. Roía unha, ansiava. Entrava (eu sempre fui de cadeira azul) mais cedo e via o gigante encher, tanta gente que às vezes só tinha lugar lá atrás, e em pé, olhava pra cima e já sabia que a Raça ia encher e dar show. Que eu ia passar o jogo todo mandando o pessoal sentar. Ia ver o jogo em pé, em cima da cadeira e, com 1,87 que tenho, tapar a visão de todo mundo atrás. Ia sair de lá sem voz, pegar chuva. Ia sofrer, mas ia exercer o único dos meus amores que é incondicional. Aquele que é tão grande que é incapaz de me deprimir, só me deixa triste. Mas quando me alegra, o mundo fica diferente. Mas o Engenhão foi bom, relembrei a emoção de sofrer um jogo de Libertadores, decisivo, pegado e acima de tudo, a la Flamengo.




Falta muito pra esse time ser um time favorito na Libertadores, mas o Flamengo jogou hoje como quem conhecia o que fazia. Com confiança. Uma confiança que eu não via desde que o Adriano foi embora. Foi Flamengo. Jogou bem, dominou o jogo. Não fez uma partida magnífica, poderia ter goleado, deu seus famosos vacilos na bola aérea. Mas até quem não tava bem se doou. Correu, foi marcar, roubou bola, abriu espaço. Saí satisfeito de novo do estádio, depois de muito tempo. A última vez foi aquele Flamengo e Corinthians dramático da Libertadores de 2010. Aquele jogo com a cara dos dois times. Enlameado, difícil, Ronaldo e Roberto Carlos de um lado, Adriano, Petkovic e Love do outro. 1 a 0, gol de pênalti do Adriano. E hoje eu tive de novo um pouco desse gosto.



Começou marcando adiantado, como tem que ser, dominou a posse de bola e criou bem. Faltou frieza do Léo Moura e do Deivid, que perderam 2 chances por tomar a decisão errada e muito rápido. Luiz Antonio não estava bem, mas estava muito marcado e adiantado. Ronaldinho estava um pouco discreto no início, mas quando pegou na bola, mostrou porque foi 2 vezes melhor do mundo. Lançamento, drible, passe que só quem entende muito de bola consegue. A zaga foi serena, jogou simples e não foi muito ameaçada. Mas a velha bola aérea deu medo. O Flamengo foi recompensado com o gol do Léo Moura, homem do jogo, no fim do primeiro tempo. E daí veio o segundo e foi mais do mesmo. O Potosí cresceu um pouco no segundo tempo, levou perigo, mas não fez nada de absurdo. O Flamengo tava cansado, e o Vanderlei, acredito eu que no limite, botou Camacho e Muralha. Se demora mais, ia dar errado. Não tirou o Luiz Antonio, tirou o Renato, que alternou acertos e erros mas no geral foi bem. Os malditos torcedores de televisão ensaiaram uma vaia, mas a maioria da torcida apoiou. Não se vaia jogador na saída de campo, ainda mais quando ele se esforça, faz pelo time. Esforço merece reconhecimento. Luiz Antonio recuou para a posição dele, Muralha ficou pelo meio, Camacho também (entrou no lugar do Bottinelli, morto de cansado). Muralha tocou, deu uma boa cadência. Camacho carrega bem a bola, sabe bater, mas falta tranquilidade ainda, segurança. Junior Cesar fez uma partida defensivamente muito boa, fechou o setor, apesar de passes e domínios de bola perigosos. Mas o grande destaque do jogo foi o Leonardo Moura. Esse que entrou em campo hoje foi aquele Léo que chegou à seleção, depois de 2 anos de pedidos desesperados. Aquele que eu via pegar a bola no Maracanã e sabia que ia dar o drible e fazer a jogada do gol. Aquele Leonardo Moura do Flamengo campeão. Ele deu entrevista no fim do ano dizendo que ia dar um extra para voltar à sua melhor forma essa temporada, e a julgar pelas 2 partidas da Pré-Libertadores, está no caminho certo. Deivid saiu um pouco depois pra dar lugar ao Negueba, que deu aquele fôlego de corredor ao time. Ensaiaram mais uma vez uma vaia. Mas vaiar um jogador que, no meio de 3 zagueiros e 2 volantes, abriu espaços, foi pivô, deu passes, correu muito pra marcar, roubou bola, é uma injustiça enorme. Aplaudi sim, porque ele pôde sair de campo de cabeça erguida. E aplaudo ao Vanderlei, que se blindou do burburinho todo que botaram em cima do Flamengo, como sempre fazem com qualquer time quando não se tem notícia. Ele foi frio, distante, até um pouco indiferente pra alguns, mas ele foi profissional e fez o melhor pelo Flamengo. E continua técnico.



Hoje foi dia de relembrar espírito de ser Flamengo, relembrar espírito de Libertadores, mas dia também de lembrar com saudade e esperança de voltar o quanto antes, ao estádio que conta a história da minha vida, que eu frequentei durante 14 anos, até fechar. Quando a torcida canta, “O Maraca é nosso”, eu realmente senti falta de ouvir esse grito de dentro daquele mundo em que a gente cresceu aprendeu a amar, sonhar e ver o nosso coração em campo, em todas as situações. Volta logo, Maracanã! A saudade já tá grande demais!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Fé e nervosismo em rubro-negro

"Fica calmo, o Potosí é fraco"

Esse é o resumo do que tenho ouvido ao longo da semana. Devo dizer duas coisas quanto a isso.
A primeira é que a maioria dos que atestam tal fato dizem na ironia pura. No mais das vezes são torcedores de outros times que torcem para o Flamengo se dar mal - com razão, rivalidade é pra isso - mas que não querem contar vitória antes. Dessa forma se inibem, se sentem impedidos de sair zoando aos quatro ventos a eliminação do Flamengo que tanto esperam. A segunda coisa é que o futebol é imprevisível.

Qual o grau de certeza que tenho que o Flamengo vencerá hoje? Confirmação mesmo não tenho. Sobra-me fé, faltam certificações. Se a fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção das coisas que não se vêem, diria com força: O FLAMENGO JÁ ESTÁ CLASSIFICADO.

No entanto, já que guardo minha fé genuína para assuntos mais sérios - não que o futebol não seja importante, mas dentre as coisas de maior importância na minha vida, ele é o que tem a menor; já entre as coisas de menor importância, o futebol é a maior - me mantenho só na expectativa de confirmar o que anseio. Aquilo que quero, mas que não posso ter certeza: a vaga na fase de grupos da Libertadores. Aliás, o título mais adiante. Por que não?

O fato é que o dia primeiro do Fevereiro de 2012 está tenso. Em dia de um jogo um pouquinho mais importante é um pouco mais difícil fazer algumas coisas. Vira e mexe e a cabeça já está no horário das 22:00. É difícil mensurar como seria importante essa vaga para a competição. Em 2012 é especial. Há outros dois cariocas. Imagina o quão envolvida a cidade estará na competição. Quem não vê diversão nisso, não vê diversão no mundo da bola.

Hoje corto cedo, não estendo meu enredo. Aos secadores espero que se quebrem. Aos Flamenguistas muita alegria e alguma paz pra aguentar até as 22:00 pra confirmarmos aquilo que com força queremos. E ao Rio de Janeiro espero uma Libertadores emocionante, desde que o Flamengo nela esteja.